sábado, 28 de agosto de 2010

Concepções Metodológicas de Ensino e Aprendizagem

Diferentes concepções nos apontam a necessidade de o professor estar revendo a sua prática em sala de aula, no sentido de buscar uma melhor maneira de conduzir o processo ensino aprendizagem. A idéia do aluno como um ser passivo, um banco onde se deve depositar conhecimento deve dar lugar visão atualizada de um sujeito ativo, participativo na construção do conhecimento, onde o professor atua como facilitador dessa aprendizagem gerenciando informações e incentivando o desenvolvimento global do aluno.


http://coreacoes.blogspot.com/2010/08/concepcao-metodologica-sofista.html

http://coreacoes.blogspot.com/2010/08/concepcao-metodologica-socratica.html

http://coreacoes.blogspot.com/2010/08/concepcao-metodologica-lacaniana.html

http://coreacoes.blogspot.com/2010/08/concepcao-metodologica-emancipadora.html


Concepção Metodológica Emancipadora

Na proposta de educação emancipadora, o aluno é colocado em situação de igualdade diante do mestre, que apenas o encaminha para utilizar a sua própria inteligência, promovendo neste a emancipação intelectual. Acredita-se que o aluno pode aprender sem que alguém lhe transmita esse conhecimento, movido apenas pela tensão do seu desejo, o que o torna emancipado. O mestre nesta concepção apenas encaminha o aluno para utilizar a sua própria inteligência.

Relacionando esta postura com a metodologia EAD, vemos que as duas tem muito em comum, Nelas o aluno está em posição de igualdade com o mestre . Há uma troca que possibilita aprendizado de ambas as partes, os conhecimentos adquiridos ao longo da vida são valorizados potencializado no contexto das aprendizagens.

A congruência da educação emancipadora presente nas duas concepções é a liberdade que o aluno possui para aprender, onde busca descobrir seu próprio ritmo de aprendizagem. O aluno aprende a fazer, fazendo, Idéias emancipadoras que criam possibilidades de novos formas de aprendizagem.

Concepção Metodológica Lacaniana

Para LACAN o inconsciente é o lugar do pensamento e isso é uma questão verdadeiramente filosófica, mas a entrada para esse lugar não é através da filosofia. Sua proposição é de que o inconsciente é estruturado como uma linguagem, e é porque esta linguagem existe que a verdade se instala. . Essa formulação sugere que tudo o que é da ordem de nosso pensamento é tomado por um número de efeitos de linguagem com os quais podemos operar. Nesse modelo é utilizado a metodologia de cartel, onde não existe conteúdo pré-estabelecido. Juntam-se 4 estudantes para decidir o que vão estudar (nada é imposto) Cada um chega com a sua idéia e devem entrar em um consenso já que passarão um longo tempo estudando juntos, mas na hora de produzir cada um faz individualmente. As discussões, as conversas, os debates, o trabalho conjunto de ano, vai ajudar interferir na sua produção. A interação com o grupo faz com que a produção individual seja muito diferente daquele que a pessoa teria se realizasse sozinho. A metodologia se opõe ao modelo tradicional, não há transmissão de conteúdo, o conteúdo é criado no grupo, não há ninguém dizendo o que se deve aprender. A base do ensino é o desejo. O sujeito aprende pelo desejo de aprender.

Comparando a metodologia de Lacan com EAD , observa-se aspectos bem semelhantes. As duas apresentam uma postura diferenciada, das demais propostas. O mestre se coloca apenas como um mediador entre o sujeito e o objeto de conhecimento, provocando, criando desafios para construção desse saber. Há respeito, valorização pelos conhecimentos já adquiridos, acredita-se, estimula-se a capacidade de expressa-lo oportunizando também a ampliação do mesmo. Não existe tarefas pré-definidas, o aluno é ativo, sujeito do seu próprio conhecimento. Conhecimento este, compartilhado que favorece uma aprendizagem coletiva.

Concepção Metodológica Socrática

Com Sócrates aparece os primeiros questionamentos sobre como se ensina e como se aprende, levando ao surgimento de uma proposta dialógica de educação. Para ele nada pode ser ensinado, porque os seres humanos já trazem dentro de si todos os conhecimentos necessários que só necessitam ser recordados, o mestre deve se colocar então apenas como um provocador deste despertar ajudando o aluno a chegar à verdade por si mesmo.

Seu método propõe um diálogo ativo com os interlocutores de forma que eles possam elaborar seu próprio conhecimento. Ao se posicionar frente a estes, não se coloca como dono do saber, ele dialoga, não ensina, suscita dúvidas sem oferecer respostas prontas. Ainda que na mestria de Sócrates o aluno não seja totalmente autônomo, ele é proativo uma vez que participa ativamente da construção ou da descoberta do conhecimento.

Idéia Socrática: Você não aprende apenas se lembra. Não se lembra porque aquilo você aprendeu alguma vez, mas porque aquilo está na sua condição de aprender. Para Sócrates o conhecimento não se adquire por meio dos sentidos, nem é mediante a transmissão de uma mente para outra. Para ele o conhecimento é fruto de uma recordação.

Relacionando a metodologia Socrática com EAD, observamos que em alguns pontos elas se assemelham. Em ambas o aluno apresenta uma postura ativa no processo de aprendizagem . O professor é responsável por instigar os alunos levando estes a tomar posse do conhecimento , é um mediador do processo , animando, incentivando o pensamento do aluno para que este sai da sua zona de conforto, buscando respostas que o satisfaça seja no consciente ou inconsciente

Concepção Metodológica Sofista

Desenvolve a postura do mestre instrutor. Uma postura que está voltada para o modelo tradicional de ensino, onde o aluno é visto como um ser passivo, e o professor é o detentor do conhecimento que vai lhe transmitir todos os ensinamentos necessários que ele precisa adquirir. Uma proposta que privilegia a transmissão do saber, impedindo o aluno de desenvolver uma postura critica. A palavra é utilizada como função dominadora.

Pensamos que em EAD há um equilíbrio entre as duas posições de mestrias. Ao mesmo tempo em que somos direcionados ao estudo de um determinado conteúdo, há respeito, valorização dos conhecimentos já por nós adquiridos, acredita-se, estimula-se nossa capacidade de expressar este conhecimento oportunizando-nos também a ampliação do mesmo. O Professor EAD faz a mediação entre nós e o objeto de conhecimento, provocando, criando desafios para construção desse saber.

sábado, 10 de julho de 2010

Redes Sociais na Internet

1. Redes Sociais na Internet

2. Rede Social

o É uma das formas de representação dos relacionamentos afetivos ou profissionais dos seres humanos entre si ou entre seus agrupamentos de interesses mútuos.

o Assim, um grupo de discussão é composto por indivíduos que possuem identidades semelhantes.

3. As redes sociais podem ser divididas em três vertentes

o Rede Social Primária ou Informal;

o Rede Social Secundária ou Global;

o Rede Social Intermediária ou Rede Associativa .

4. Rede Social Primária ou Informal :

o Ela é formada por todas as relações que as pessoas estabelecem durante a vida cotidiana, que pode ser composta por familiares , vizinhos, amigos , colegas de trabalho , organizações

5. Rede Social Secundária ou Global

o É formada por profissionais e funcionários de instituições públicas ou privadas, por organizações não-governamentais, organizações sociais etc., e fornecem atenção, orientação e informação.

6. Rede Social Intermediária ou Rede Associativa :

o É formada por pessoas que receberam capacitação especializada, tendo como função a prevenção e apoio. Podem vir do setor da saúde, igreja e até da própria comunidade.

7. Redes Sociais na Internet :

o São as relações entre os indivíduos na comunicação mediada por computador. Esses sistemas funcionam através da inteiração social, buscando conectar pessoas e proporcionar sua comunicação.

8. As interações sociais que ocorrem na Internet em:

o Orkut;

o Comunidades Virtuais;

o Weblogs e Fotologs.

9. Orkut

o É um sistema virtual que possibilita a conexão entre pessoas e a afiliação delas a comunidades. Os indivíduos são mostrados em forma de perfis, é possível receber conexões diretas (amigos) e indiretas (amigos dos perfis), também como organizações sob forma de comunidades e também ferramentas de interacção variadas, tais como fóruns para comunidades.

10. Comunidades Virtuais

o São formadas por todas as relações que as pessoas estabelecem durante a vida quotidiana, que pode ser composta por familiares, vizinhos, amigos, colegas de trabalho, organizações etc.

11. Exemplo de uma comunidade virtual

12. Weblogs e Fotologs

o Weblog ou blog é uma página web , constantemente atualizada, composta por pequenos parágrafos apresentados cronologicamente, com comentários

o O fotolog é um blog de fotos, um diário virtual com imagens, onde as mesmas podem ser comentadas

13. Inconvenientes das Redes Sociais

o As redes sociais são especialmente vulneráveis a situações de perseguição e de ameaça, dano ou ofensa;

o Tornam-se ambientes de eleição para a propagação de spam e vírus;

o Falsa noção de “comunidade” e de “amigos”.

14.

o Informação pessoal nunca desaparece, mesmo que seja apagada permanece no arquivo da internet;

o Disponibilização excessiva de dados pessoais;

o Cruzamento de informação.

Vídeo ciberespaço e cibercultura

Cibercultura e ciberespaço

O que é cibercultura?



Você já deve ter ouvido falar sobre esse termo, mas sabe realmente o que ele quer dizer? Já disseram que você faz parte dele? Não? Pois então temos algumas coisas para lhe dizer!
Alguém já deve ter perguntado a você como seria viver uma semana inteira sem os aparatos tecnológicos que nós tanto usamos hoje em dia. A resposta deve ter variado, mas o conteúdo não ficou muito longe de querer saber qual tecnologia você estaria abrindo mão. É quase impraticável não? Mas não fique preocupado, existem milhões de pessoas que compartilham desse mesmo sentimento.
Antes de começarmos a entender o que é exatamente a cibercultura, é preciso entender dois conceitos anteriores. Ambos estão fortemente relacionados com a nossa ligação com a tecnologia. Existem gerações diferentes e, com elas, diferenças muito grandes com relação à necessidade do uso de aparatos tecnológicos para executarmos algumas tarefas.

Aqui vai um pouco de teoria. Existe um mito grego para a origem do fogo que narra a história de Prometeu, um titã que junto com seu irmão Epitemeu, deveria criar os homens e os animais. Como Epitemeu já havia esgotado seus recursos criando atributos como asas, garras, olhos superpoderosos e força nos animais, coube a Prometeu criar um diferencial para o homem.
Para resumir o mito, Prometeu subiu ao Olimpo e roubou o fogo – que era propriedade exclusiva dos deuses – e o deu aos homens. Agora a vantagem sobre os outros animais estava posta. A partir dessa história, compõe-se o pensamento “prometéico”, ou seja, o de quem acredita na técnica como algo bom para o homem e o seu desenvolvimento.
Na contramão vêm os defensores de Fausto, ou seja, aqueles que não concordam com a dependência da técnica para o crescimento das pessoas e sociedades. Essa linha de pensamento é originada na obra do autor alemão Goethe, em “Fausto”.
Nesse livro, Dr. Fausto é um médico decidido a superar o conhecimento da sua época e, para isso, faz um pacto com o demônio Mephístoles. Ao final do trato, é realmente ao inferno. Assim, pode-se dizer que as pessoas que veem a tecnologia como uma “armadilha” são adeptas do pensamento “fáustico”.

Tecnologia: gostar ou não?

Depois de você ter observado alguns critérios sobre a relação das pessoas com a tecnologia, é hora de partir para um conceito maior. A cibercultura é entendida como um conjunto de espaços, atitudes, rituais e costumes que as pessoas desenvolvem quando entram em contato com a tecnologia. Assim, é possível entender como algumas pessoas lidam com a situação.
É fácil entender. Normalmente, o indivíduo que está bem inserido nesse contexto tende a não perceber que se trata de algo que vem acontecendo desde a década de 1970. Entretanto, os laços tecnológicos ficaram mais estreitos a partir da popularização da internet e das tecnologias móveis como os telefones celulares, smartphones e computaores portáteis.

Se resolvessemos resumir o conceito de cibercultura, teríamos uma divisão da cultura contemporânea marcada pelo digital e o estudo das técnicas. Dessa forma, podemos ver uma série de reflexos da cultura offline na vida online. Afinal de contas, a internet nada mais é do que um potencializador de comportamentos.
Para entender o que é a cibercultura, é importante adotar o pensamento prometéico, ou seja, aquele que é favorável à tecnologia, como um referencial para comparações. Isso porque as características de uma pessoa inserida nesse contexto estão mais conectadas aos hábitos de uma vida “moderninha”.
Portanto, se você já se deu ao trabalho de ler este texto enquanto navega pela internet, ouve suas músicas e aguarda alguma mensagem no seu celular ou Twitter, desista, você é parte da cibercultura e, por mais que tente negar, participa de forma bastante ativa. Surpreso? Pois suas atitudes e comportamentos ajudam a formar o que se chama de “ciberespaço”.

A vida no ciberespaço

É mais fácil observar indivíduos jovens em um meio totalmente digital. Isso porque boa parte desses espaços têm esse apelo. Ainda assim, não se exclui a participação de pessoas mais velhas. É muito comum encontrar comunidades em redes sociais que resgatam hábitos da infância dessas pessoas.
Você pode até achar que não, mas aquele seu primeiro vídeo game foi crucial na definição do seu comportamento hoje. Pode não parecer grande coisa, mas você saber as musiquinhas do Mario, as falas do Zelda e outros jogos moldaram uma geração muito diferente daquela dos nossos pais

Todo esse comportamento da cultura digital ajuda na definição de uma geração que se acostumou a fazer tudo com a ajuda da tecnologia. Basta observar um comportamento muito simples. Quando você precisa encontrar o telefone ou o endereço de algum lugar; qual é o seu primeiro instinto?
Há mais ou menos dez anos, você procuraria em uma lista telefônica e correria o risco de passar horas folheando, para não encontrar nada. Outro tipo de comportamento que demonstra a extensão da cibercultura para fora do seu computador está muito preso ao fato de que boa parte das pessoas da tal Geração Y e Z prefere enviar mensagens de texto a telefonar.
Desse modo, diferentes espaços virtuais são criados para que essa comunicação flexível aconteça. Assim, você tem canais de comunicação que antes não existiam. Outra coisa muito importante de ser observada é a sua atitude em relação a isso tudo.
Contribuições ao ciberespaço

Para resumir uma conversa que poderia durar horas, dizer que ao postar conteúdos na internet e meios externos à ela é marcar presença em um ciberespaço, não é errado. Afinal de contas, uma das principais características desses locais é a colaboração entre os usuários, reconhecidos como cidadãos em um espaço não físico.

Portanto, toda vez que você escreve alguma coisa no seu perfil do Twitter, Facebook, Orkut e outras redes sociais, está fazendo uma contribuição para a formação de um cantinho do ciberespaço. Mas é importante lembrar que a cibercultura não se resume a esses aspectos. Além de compreender essas ações, a cibercultura tem mais faces espalhadas por aí.

Identidade na “cibervida”


Então quais são os papéis das redes sociais na internet, dentro desse contexto da cibercultura? É bem fácil entender como o Orkut e outros centros de interligação de pessoas desempenham seus papéis. Se você considerar as redes sociais como espaços específicos, o seu perfil funciona como uma carteira de identidade misturada a uma espécie de “currículo” do usuário.


Assim, todo perfil que você tem em uma rede social funciona como uma versão digital sua na grande rede. Portanto, é interessante que você comece a ver o seu comportamento online como algo que represente quem você é. Então, abusar de conteúdos que não dizem nada ao seu respeito geram ruído e podem comprometer a comunicação entre os “cidadãos” dessa "cibercidade".
Agora que você conhece um pouco mais sobre a cibercultura e os seus principais conceitos, já sabe melhor como funciona a vida online. Se você gosta da vida digital e de todos o conforto que ela traz, pode começar a pensar que esse ambiente é a sua “segunda casa”!

sábado, 26 de junho de 2010

Pensador do Bem-estar

Não temos tanta necessidade da ajuda dos amigos quanto da certeza da sua ajuda.

As pessoas felizes lembram o passado com gratidão,
alegram-se com o presente e encaram o futuro sem medo.
Epicuro

sábado, 19 de junho de 2010

Conhecer para auto
conhecer-se e agir.
Amigos da sabedoria em busca dos mistérios do Ser